terça-feira, 6 de setembro de 2011

Correios americanos enfrentam situação 'extremamente grave'

DA FRANCE PRESSE

O US Postal Service enfrenta uma situação "extremamente grave" e precisa da ajuda do governo federal para sobreviver, afirmou nesta segunda-feira Patrick Donahoe, presidente da empresa americana de correios, numa entrevista ao "New York Times".

"Nossa situação está extremamente grave. Se o Congresso não fizer nada, entraremos em suspensão de pagamento", declarou Donahoe.

O US Postal Service já tinha avisado em agosto que não teria condições de reembolsar uma dívida de US$ 5,5 milhões (cerca de R$ 9,08 milhões) que deveria ter sido paga até o dia 30 de setembro.

A empresa, que viu seu faturamento despencar nos últimos anos, também enfrenta um aumento das suas despesas, principalmente em razão dos pagamentos de aposentadorias que deve aos seus ex-funcionários.

O deficit da empresa chegou a US$ 5,7 bilhões (cerca de R$ 9,41 milhões) nos primeiros nove meses do exercício 2010-2011 (de outubro a junho) apesar de ter tomado medidas drásticas de reestruturação.

Em agosto, o US Postal Service apresentou um projeto de fechamento de mais de 10% das suas agências em todo o território americano.

O "Washington Post" informou que a empresa planejava um corte de 10% dos seus funcionários, o que representaria a demissão de 120 mil pessoas. Cerca de 110 mil funcionários já deixaram a empresa desde 2008.

Yvonne Berger, porta-voz da empresa, informou nesta segunda-feira à CNN que o US Postal Service teria pedido para o congresso a permissão de não alimentar seu fundo de pensão para a aposentadoria dos ex-funcionários.

O presidente Patrick Donahoe deve abordar este assunto na audiência prevista nesta terça-feira no Senado.

A bancada republicana da Câmara dos Representantes elaborou um plano para reequilibrar as finanças da empresa, ao suspender a distribuição do correio no sábado e ao introduzir mais flexibilidade para as contratações de funcionários, solução muito criticada pelos sindicatos.

Fonte: Folha.com

2 comentários:

  1. Lá não é esta molezinha daqui não; lá tem só estes concorrentes: FEDEX, UPS, DHL....e fortes, não estas filiais fracas que AINDA...AINDA estão aqui.

    É nisso que os "burrocratas" dos Correios daqui se apóiam: concorrencia fraca, nula.

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  2. Penso que esse é o futuro dos Correios sem franquias. Quando chegar nessa situação irão dizer que tem que Privatizar para salvar os Correios! Essa é a estratégia de "modernizar os Correios"?

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