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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Usuários reclamam de fechamento de agência dos Correios em Caucaia
A política do governo federal de acabar com as agências franqueadas dos Correios parece que já chegou a Cotia. A agência que ficava no terminal de ônibus de Caucaia foi fechada.
Usuários escreveram ao cotiatododia reclamando do fechamento. Segundo informações, o dono da franquia, já prevendo o fechamento por parte do governo, antecipou-se e baixou as portas. Agora Caucaia só tem a agência que fica no centro.
O governo decidiu em 2010 acabar com as franquias dos Correios. A legislação vigente determina que os acordos para este tipo de serviço terceirizado sejam extintos e que novos sejam firmados por meio de licitação.
Os contratos seriam extintos em 10 de novembro, mas com medo de que isso acarretasse um caos no serviço postal e a demissão de 35 mil trabalhadores, o governo decidiu editar uma Medida Provisória que prorrogou os contratos por mais sete meses.
Esta prorrogação dos contratos das franquias atuais tornou desnecessária, pelo menos por enquanto, a aplicação do plano de contingência dos Correios, no valor de R$ 426 milhões, que previa 450 novas agências e 3,5 mil guichês de atendimento adicionais, contratação de 5 mil pessoas, locação de 1,3 mil veículos e compra de 5,2 mil equipamentos e móveis. Os atuais franqueados de São Paulo e outras partes do país obtiveram liminares para que os contratos vigentes - feitos sem licitação - sejam mantidos, impedindo assim a execução do plano de contingência da estatal nesses locais. A Justiça entendeu todos os argumentos da petição inicial de que, como não há licitações em andamento em São Paulo, não há substitutos para os franqueados atuais e todos os usuários e funcionários poderiam ser prejudicados com a interrupção do serviço.
Reunião frustrada
Os franqueados dos Correios saíram frustrados do encontro com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na última segunda. Marco Aurélio de Carvalho, advogado da Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), disse que ao contrário do fim do ano passado, quando Bernardo, ainda como ministro do Planejamento, havia dado garantia de que os editais de licitação das franquias seriam retirados e os "vícios" sanados, antes de dar prosseguimento às licitações, o ministro avisou aos franqueados que o processo terá que ser negociado com o novo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro. "Saímos preocupados, mas continuamos confiantes na palavra do ministro, que agora no Ministério das Comunicações, tem condições de resolver o impasse", ponderou Carvalho.
Segundo o advogado, no auge da queda de braço entre franqueados - que obtiveram na Justiça diversas liminares contra o edital - Bernardo e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, garantiram aos franqueados que, diante dos vícios do edital apresentados, não haveria outra saída senão a retirada dos editais atuais e o lançamento dos novos. "A gente confia na palavra deles", ressaltou. Segundo Carvalho, dos 1.426 contratos de franquias postais, só 400 foram assinados.
Agência da Granja pode ser fechada
A agência dos Correios da Granja Viana é uma das que podem ser fechadas. Clientes e usuários reclamam do caos que isso pode causar. Há casos de empresas que usam determinados serviços que só estão disponíveis neste tipo de agência, as franqueadas.
Fonte: COTIATODODIA
5 comentários:
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Os dirigentes dos correios não acreditam que haverá apagão postal com o fechamento das agências franqueadas. Poderíamos nos antecipar e baixar as portas também e então eles vão acreditar, e quem vai sofrer são a população e as empresas que deixarão de ter um ótimo atendimento nas franqueadas para ter um péssimo e insuficiente atendimento nas agências próprias por causa do "capricho" de alguns.....
ResponderExcluirAmigo , se as ACF fossem unidas sim , seria uma otima ideia , mas ... infelizmente
ResponderExcluirSaiu na veja desta semana e está na web pra quem quiser ler e saber:
ResponderExcluirMinistro do Planejamento durante o governo Lula, Paulo Bernardo está no topo da lista dos supersalários. No governo passado, ele atuava nos conselhos do BNDES e da hidrelétrica de Itaipu. O primeiro lhe garantia 5200 reais mensais. O segundo, cerca de 17000 reais. Com a recente nomeação para o Ministério das Comunicações, ele deixou o BNDES e assumiu o conselho dos Correios, onde receberá 3100 reais. Com isso, seus vencimentos, em fevereiro, chegarão a 46800 reais mensais.
(continua)
E as pessoas ainda acreditam que esse ASPONE vai fazer alguma coisa pela ECT e pelas franquias?
M. Oliveira - RJ
Na verdade os reais e profissionais diretores dos Correios, aqueles com carreira sólida dentro da empresa, tem sim noção do prejuizo que será/seria o fechamento das franquias, tanto assim que num documento interno de 2009/2010 os diretores ja alertavam para o problema que seria o fechamento das franquias ; o problema são os preguiçosos lá de dentro com mentalidade de funcionario publico ocioso sempre querendo uma licença remunerada a mais - pra esse nós levamos muito trabalho- e também os diretores indicados de modo politico, que sempre tem algum interesse bem diferente do que o sucesso da empresa.
ResponderExcluirSabe oque acho mais interessante nestas nomeações de presidentes/diretores de estatais: eles entendem de tudo e eu que devo ser um burro, pois o ex-presidente dos Correios, que ja havia sido presidente da cooperativa habitacional de DF agora virou presidente do metrô do DF, ou seja, nada a ver um setor com o outro; a competencia (????) dele deve ser um absurdo de grande diante de tanta nomeação; dele e tantas outras empresas estatais.
Na realidade eles estão é contando com o ovo no c* da galinha, achando que fechando as franquias os clientes cairão no colo deles: quero ver quando nós firmarmos , de verdade, parcerias com grandes/gigantes do setor privado de logistica e levarmos nossos clientes pra lá quem vai se responsabilizar.
Aqueles que estão esperando a poeira baixar e a discussão esfriar, informo que os franqueados que já assinaram o novo contrato e estão com seu processo de instalação da AGF em estágio mais avançado, além da remuneração bem menor, estão enfrentando a imposição de custos e constrangimentos pela ECT que, dificilmente, permitirão a geração de lucro para o franqueado. Como exemplo, posso citar o custo de aluguel mensal da máquina de franquia, com a imposição de um único fornecedor (Pitney), que está cobrando R$ 1.200,00 de aluguel pelo uso de 03 máquinas (que nos EUA custam no máximo U$ 3.000,00 o mesmo modelo para compra - o fornecedor não retornou a minha solicitação de orçamento).
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