Franqueados contestam veementemente nota enviada à imprensa pela ECT, em que a estatal afirma que o plano de contingência, orçado em R$ 426 milhões, só será necessário para 10% das 1.415 agências franqueadas dos Correios em todo o Brasil.
Os números são absurdamente contraditórios face à realidade da atual situação da licitação para substituição da atual rede franqueada. Do total de 1.415 agências, em torno de 80% delas não terão participado do processo licitatório na data-limite de 10 de novembro. Ou seja, somente 20% das agências teriam condições de estar abertas no dia 11 de novembro, pouco mais de 200 agências. Isso se o Correio estiver disposto em manter a rede franqueada, que é um modelo de sucesso da iniciativa privada, e que acreditaram na proposta da ECT há 20 anos atrás
O poder judiciário tem reconhecido a notória presença de graves vícios nos editais e a falta de importante e aprofundado estudo de viabilidade econômica, sérios motivos que impendem à continuidade das licitações.
Assim, é completamente improcedente e improvável o número divulgado pela ECT de que o plano deverá ser utilizado somente para 10 agências, conforme defendido pelo chefe do departamento de relacionamento institucional dos Correios, Mário Renato Borges da Silva.
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