A ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) divulgou ontem nota informando que o plano de contingência da estatal, orçado em R$ 426 milhões, só será necessário para dez das 1.445 franquias, o equivalente a 1% da rede terceirizada da empresa.
O projeto foi criado para garantir o atendimento dos cidadãos aos serviços postais, já que decisão da Justiça Federal havia cancelado o processo de licitação das agências franqueadas. A disputa judicial entre franqueados e os Correios se estendeu pelos últimos dias. Na semana passada ocorreu mais um round dessa luta.
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, em Brasília, cassou a liminar que suspendia a licitação das franquias.
O contrato atual dos Correios com as cerca de 1.500 agências franqueadas termina no dia 10 de novembro.
LICITAÇÃO
Segundo a companhia, com o prosseguimento da licitação de agências franqueadas em diversos Estados brasileiros, "a necessidade de aplicação do plano de contingência da rede própria de atendimento está cada vez menor".
"A empresa está atenta para suprir as eventuais demandas dos clientes, mas o cenário de hoje mostra que a necessidade do plano de contingência reduz a cada dia", afirmou o chefe do departamento de relacionamento institucional dos Correios, Mário Renato Borges da Silva.
ESTADOS
Os Correios divulgaram ainda os Estados em que o plano não será aplicado ou será aplicado em apenas uma cidade. No Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Roraima e Tocantins não haverá plano de contingência, pois o número de agências franqueadas não é significativo ou as licitações já foram concluídas com sucesso.
Nos Estados de Alagoas, Amapá, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, o plano de contingência será apenas nas capitais. Em Goiás, será aplicado só em Anápolis e em Mato Grosso, em Cáceres
Fonte: Diário do Grande ABC
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