quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Protesto em SP deve reunir até 3 mil funcionários

SÃO PAULO - Foi marcada para terça-feira, dia 14, na cidade de São Paulo, uma grande manifestação dos funcionários das franquias da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). Eles temem perder o emprego com o impasse nas licitações das lojas terceirizadas pela estatal.

Guilherme Simão, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Logística Postal no Estado de São Paulo (Sintelpost), que representa esses funcionários em São Paulo, diz que serão reunidas no mínimo 3 mil pessoas. O ponto de concentração dos manifestantes será na praça dos Correios, no centro da capital, a partir das 8 horas.

Na ocasião, os funcionários vão decidir se farão greve ou uma outra forma de protesto. "A decisão será democrática. Se decidirem que vamos acampar na porta dos Correios, faremos isso".

Para não ter problemas com a justiça, o sindicalista garantiu que, durante a manifestação, será mantido o contingente mínimo de 30% de funcionários por agência.

Segundo Simão, funcionários de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná apoiam a manifestação de São Paulo e talvez se juntem ao protesto no dia 14.

Fonte: DCI

5 comentários:

  1. Governo derrubou confiabilidade dos Correios

    Considerada símbolo de confiança, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os Correios, enfrenta um momento nebuloso com o fisiologismo partidário adotado para a escolha dos seus dirigentes. Essa crítica condena a falta de critério técnico para nomear a cúpula da empresa.

    Alvo de escândalo nos últimos oito anos, os Correios serviram como cabide de empregos para acomodar aliados e apadrinhados políticos de partidos da base de apoio ao PT. O vício está estabelecido. As nomeações para os cargos de diretores são baseadas em critérios eleitorais, não técnicos.
    Diante deste quadro que derrubou toda a confiança que o povo brasileiro tinha na empresa, O governo petista inovou em privatização. “ PT fez outro tipo de privatização. Sabe qual é? De entregar, por exemplo, os Correios, que era uma empresa eficiente, para grupos políticos que ficam lá montando negócios. É um escândalo atrás do outro. Ou seja, usam o correio para fins privados.

    Com receio dos efeitos do fisiologismo partidário que tomou conta da estatal nos seus dois mandatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu em julho a cúpula da companhia. A medida foi considerada um passo importante no sentido de combater o loteamento da estatal. Porém, pouco tempo depois, veio o retrocesso e voltou a valer a indicação política.

    Como noticiou o Estado de S. Paulo, em sua edição desta segunda-feira, o novo diretor de operações, Eduardo Rodrigues da Silva, conhecido como coronel Artur, foi indicado pelo compadre do atual presidente brasileiro, o advogado Roberto Teixeira. Coincidência ou não, o coronel Artur já assume com suspeita de irregularidade.

    Ele presidia uma empresa de transporte de mala postal, a Master Top Linhas Aéreas (MTA). Após vinte dias da nomeação, em dois de agosto, a empresa arrematou o contrato de uma das principais linhas dos Correios, a Linha 12 (responsável por 13% do valor da malha da estatal), que opera Manaus-Brasília-São Paulo. Com lance de R$ 44,9 milhões, a MTA venceu a licitação. Ao assumir a diretoria, o coronel passou o comando da MTA à sua filha Tatiana Silva Blanco.

    Resultado desse fisiologismo, os Correios enfrentam crise no atraso de entrega de correspondência. Segundo a Folha de S. Paulo, a empresa não consegue entregar Sedex de um dia para o outro em 285 percursos (35% do total) ligando capitais de todas as regiões do Brasil.

    Nem mesmo o concurso que prevê a contratação de 6.565 profissionais saiu do papel. Com o edital na rua desde 2009, a seleção recebeu inscrição de mais de 1 milhão de pessoas, que aguardam para fazer a prova. Após adiamentos, o exame foi remarcado para o dia 21 de novembro. Para Pannunzio, o descaso do PT compromete marcas tradicionais dos Correios, como a confiabilidade e a agilidade registradas em pesquisas de opinião.

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  2. Governo derrubou confiabilidade dos Correios

    Considerada símbolo de confiança, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os Correios, enfrenta um momento nebuloso com o fisiologismo partidário adotado para a escolha dos seus dirigentes. Essa crítica condena a falta de critério técnico para nomear a cúpula da empresa.

    Alvo de escândalo nos últimos oito anos, os Correios serviram como cabide de empregos para acomodar aliados e apadrinhados políticos de partidos da base de apoio ao PT. O vício está estabelecido. As nomeações para os cargos de diretores são baseadas em critérios eleitorais, não técnicos.
    Diante deste quadro que derrubou toda a confiança que o povo brasileiro tinha na empresa, O governo petista inovou em privatização. “ PT fez outro tipo de privatização. Sabe qual é? De entregar, por exemplo, os Correios, que era uma empresa eficiente, para grupos políticos que ficam lá montando negócios. É um escândalo atrás do outro. Ou seja, usam o correio para fins privados.

    Com receio dos efeitos do fisiologismo partidário que tomou conta da estatal nos seus dois mandatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu em julho a cúpula da companhia. A medida foi considerada um passo importante no sentido de combater o loteamento da estatal. Porém, pouco tempo depois, veio o retrocesso e voltou a valer a indicação política.

    Como noticiou o Estado de S. Paulo, em sua edição desta segunda-feira, o novo diretor de operações, Eduardo Rodrigues da Silva, conhecido como coronel Artur, foi indicado pelo compadre do atual presidente brasileiro, o advogado Roberto Teixeira. Coincidência ou não, o coronel Artur já assume com suspeita de irregularidade.

    Ele presidia uma empresa de transporte de mala postal, a Master Top Linhas Aéreas (MTA). Após vinte dias da nomeação, em dois de agosto, a empresa arrematou o contrato de uma das principais linhas dos Correios, a Linha 12 (responsável por 13% do valor da malha da estatal), que opera Manaus-Brasília-São Paulo. Com lance de R$ 44,9 milhões, a MTA venceu a licitação. Ao assumir a diretoria, o coronel passou o comando da MTA à sua filha Tatiana Silva Blanco.

    Resultado desse fisiologismo, os Correios enfrentam crise no atraso de entrega de correspondência. Segundo a Folha de S. Paulo, a empresa não consegue entregar Sedex de um dia para o outro em 285 percursos (35% do total) ligando capitais de todas as regiões do Brasil.

    Nem mesmo o concurso que prevê a contratação de 6.565 profissionais saiu do papel. Com o edital na rua desde 2009, a seleção recebeu inscrição de mais de 1 milhão de pessoas, que aguardam para fazer a prova. Após adiamentos, o exame foi remarcado para o dia 21 de novembro. Para Pannunzio, o descaso do PT compromete marcas tradicionais dos Correios, como a confiabilidade e a agilidade registradas em pesquisas de opinião.

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  3. Moderador


    Link de jornal da Bahia com noticia sobre manifestação regional no 7 de setembro

    http://www.tribunadabahia.com.br/news_busca.php?idAtual=58502&cWord=correios

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  4. Lendo esse comentario eu me pergunto como pode algum franqueado querer renovar o contrato acreditando que a "marca" correios ainda vale muito. Pois foi essa argumentação que eu outro dia ouvi. Belo comentario acima.
    É verdade, o fisiologismo que impera na ECT, destruiu a empresa.
    M. Oliveira - RJ

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  5. Absurdo o que estão fazendo com as franquias. Sem comentários... Mas eles são guerreiros com certeza venceram essa batalha.

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