sábado, 14 de agosto de 2010

Trabalhadores de franqueadas ameaçam parar

Paula Pacheco

Trabalhadores das agências franqueadas dos Correios de São Paulo articulam uma paralisação e um protesto em Brasília para tentar negociar com o governo algum tipo de acordo que preserve os empregos da categoria.

O secretário geral do sindicato que representa a categoria, Guilherme Simão, negocia com o representante da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Pattah, o apoio para que seja marcada uma audiência com o presidente dos Correios.

Em São Paulo, há 5 mil trabalhadores nas unidades franqueadas. No Brasil são cerca de 20 mil. "Os franqueados já estão avisando aos empregados que só podem garantir seus empregos até novembro", diz Simão. Um dos pedidos da entidade é que o governo autorize a distribuição de correspondência pelas agências franqueadas. Hoje, é um monopólio das agências próprias. "Seria uma forma de aumentar o trabalho e garantir emprego."

Nas agências próprias, a situação não é muito diferente. As horas extras dobraram nos últimos meses após a redução do quadro de funcionários em vários departamentos. No ano passado, a adesão a um Programa de Demissão Voluntária (PDV) piorou os serviços da empresa, segundo os trabalhadores. Cerca de 5 mil funcionários deixaram a ECT.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo