sábado, 21 de agosto de 2010

Empresários alagoanos tentam reverter licitação aplicada pelos Correios

De acordo com os Correios, as agências franqueadas que não tiverem licitação, não serão contratadas. No momento existem 171 contratos licitados, porém, a estatal espera que 400 agências estejam contratadas até 10 de novembro, quando os contratos das atuais franqueadas estiverem encerrados por determinação legal.

A estatal revela, ainda, que "está confiante que a recente aprovação do edital, do novo contrato de franquia postal e de todos os procedimentos licitatórios já realizados, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que após analisar exaustivamente o processo não encontrou nenhuma irregularidade, e irá contribuir para a derrubada do restante das liminares responsáveis pela suspensão de licitações em todo o Brasil".

Em Maceió, os empresários vêm apressando os passos, para que Alagoas não corra o risco de perder 80% de agências de correios, depois da licitação, que aprova o funcionamento de só quatro das 14 franquias de todo Estado Alagoano.

Para não perdem seus pontos comerciais, os empresários estão na expectativa de reverter os requisitos da licitação, apesar de não serem contra a mesma. “Nós não somos contra a licitação. Elas nos garantem uma segurança jurídica até mesmo para nossos planejamentos. O que queremos é que o processo viabilize as exigências das empresas, o que termina sendo impossível dadas as exigências contidas neste edital”.

Segundo o empresário Michel Le Campion, os requisitos referem-se à diminuição da comissão dos fraqueados e o aumento de investimento dos espaços. “Eles querem diminuir em torno de 40% de nossa comissão, ao mesmo tempo em que nos obrigam a aumentar o investimento. Muitos empresários estão caindo fora. Uma agência já fechou”, relatou. Declarou ainda, que os requisitos não são relativos com a realidade de cada Estado. “Só o estado de São Paulo é responsável por 53% da movimentação dos Correios em todo o Brasil e somos exigidos a termos os mesmos investimentos que eles. Não há proporcionalidade”, afirmou o empresário.

Fonte: Alagoas Diário

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