segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Abril reforça negócios em logística

Por Beth Koike | De São Paulo

Atenta ao potencial de crescimento do comércio eletrônico e da incidência crescente dos problemas de entrega de mercadorias aos consumidores, o Grupo Abril decidiu intensificar sua atuação no segmento de logística. Nos últimos três anos, o grupo de mídia investiu R$ 200 milhões para passar a distribuir produtos de consumo, além de revistas, seu negócio tradicional.

A mais recente investida nesse campo é a aquisição de 90% do capital da Total Express, empresa de logística que entrega produtos de pequeno porte e tem faturamento anual de R$ 150 milhões. O acordo foi anunciado na sexta-feira. Com a aquisição, a Abril dá prosseguimento a uma estratégia que ganhou força no início do mês, quando criou a Entrega Fácil, empresa destinada a prestar serviços a sites de compras. A Total Express e a Entrega Fácil vão, agora, integrar a DGB (Distribuição Geográfica Brasil), holding da Abril que reúne as distribuidoras Dinap, FC Comercial e Magazine Express - responsáveis pela entrega das revistas do grupo.

A previsão é de que no próximo ano a DGB obtenha um faturamento anual de R$ 600 milhões, sendo R$ 250 milhões das empresas que distribuem produtos não relacionados às publicações da Abril. A meta é que o volume diário dessas entregas salte das atuais 50 mil para 200 mil.

"Temos presença em 2 mil municípios por causa da distribuição das revistas. Vamos aproveitar essa capilaridade e expandir a operação de logística, que é muito promissora", disse Fábio Barbosa ao Valor, em sua primeira entrevista desde que assumiu, há 50 dias, a presidência da Abril SA.

"O mercado de logística cresce em média 35% por ano. Há um grande potencial, mas isso demanda capital. Por isso fechei [negócio] com a Abril", afirmou Marcos Monteiro, um dos fundadores da Total Express. As negociações duraram quatro meses.

A previsão é de que a distribuição de revistas e outros produtos passe a representar, em 2012, cerca de 20% da receita bruta da Abril SA, que engloba editora, gráfica e distribuição. No ano passado, a Abril SA registrou faturamento de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 217,4 milhões, quase o dobro de 2009.

A meta da DGB é ter entre 10% e 20% de participação do mercado de logística nos próximos anos. "Acreditamos que metade das nossas 200 mil entregas diárias previstas para o ano que vem virá das transações realizados por meio de comércio eletrônico", disse Fernando Mathias, superintendente da DGB. O executivo afirmou que há no mercado pelo menos 4 mil sites de compras no país, que juntos movimentam R$ 15 bilhões.

A ideia inicial da DGB é concentrar-se na entrega de pequenas encomendas, que pesam em média dois quilos, devido à carência desse tipo de distribuidora no mercado, afirmou Monteiro. A holding conta com um total de 40 centros de distribuição espalhados em vários pontos do país. "Cada vez mais os varejistas não querem ter grandes estoques, porque eles representam custos. Por isso acreditamos que o mercado de logística ainda tem muito espaço para crescer, principalmente no Brasil", disse o executivo.

Barbosa lembrou que outro segmento ainda pouco explorado no país é o de logística reversa. Trata-se do retorno de produtos e componentes utilizados aos fabricantes, como pilhas e baterias de celular, para o descarte ambientalmente responsável desses itens.

Fonte: Valor Econômico

39 comentários:

  1. Eu ia fazer muito gosto de ser franqueado deles!

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  2. Podiamos pedir para a ABRAPOST pesquisar tal situação, migrariamos todos para lá...

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  3. ÔPA, essa interessou, se abrir franquias poderiamos ser os primeiros e com muita "bagagem"!!!!

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  4. Não deixa de ser uma boa negociação!!!!

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  5. ECT - Parte I

    SãoPaulo - Aportar R$ 4 bilhões na modernização de sua infraestrutura até 2015 é uma das ações programadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (conhecida como ECT ou apenas Correios), que está de olho em novas áreas de atuação já para o ano que vem. Enquanto aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em um processo onde se discute sua imunidade tributária na venda de produtos não ligados à atividade postal, a empresa não descarta a internacionalização de suas operações; cogita-se no mercado que ela poderia participar, em 2012, do leilão que privatizará a CTT, a empresa portuguesa que faz o transporte da correspondência naquele país. Além disto, há interesse por parte dos Correios em financiar parcialmente o Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Campinas (SP), São Paulo e Rio de Janeiro - caso o projeto saia do papel.

    "A ECT está realizando grandes investimentos em recursos humanos e materiais", disse em entrevista ao DCI Wagner Pinheiro, presidente da empresa. Ele observa que a companhia está finalizando a contratação de 9.190 trabalhadores em todo o Brasil. Pinheiro antecipa com exclusividade os números da empresa para este ano - e as projeções para o ano que vem: "Em 2011 os Correios crescerão 10,5% e faturarão R$ 14,7 bilhões. Já em 2012 prevemos crescer 13,9% e faturar R$ 16,76 bilhões. Mas temos atividades que se expandirão mais que isto; um exemplo são as entregas de comércio eletrônico. Esperamos um crescimento em torno de 20% nesta área", adianta.

    A fonte mais expressiva de receita da empresa ainda é seu monopólio na correspondência simples, além dos extratos bancários e boletos de cobrança. Mas todos estes itens caminham para a quase-extinção, substituídos por e-mails e pagamentos feitos via Internet. "A tendência para o setor, no Brasil e em todo o mundo, é de desaceleração do crescimento [do transporte de correspondência] devido ao surgimento de novas tecnologias de comunicação interpessoal", admite Pinheiro.

    Continua.....

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  6. ECT - Parte II
    Continuação.......

    TAV

    Embora a empresa vá relativamente bem e seja superavitária (lucro líquido de mais de R$ 800 milhões em 2010), os Correios sabem que não podem continuar dependendo tanto de um negócio, o transporte de cartas, que declina inexoravelmente ano a ano. Para fugir deste rumo a estatal cogita até mesmo passos ousados, como participar da construção do TAV. A ideia é os Correios investirem no trem-bala brasileiro algo entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões em um prazo de cinco anos. Pinheiro defende que, como a companhia seria uma grande cliente do Trem de Alta Velocidade, valeria a pena o aporte.

    Estas e outras medidas seriam tomadas visando conseguir que, em 2015, o faturamento da estatal bata em R$ 20 bilhões. Pinheiro não esconde que tem metas ambiciosas: "Com as medidas de modernização e fortalecimento dos Correios como empresa pública e a ampliação de nossa área de atuação, o objetivo é aumentar a participação da ECT na formação do PIB brasileiro, chegando a 1% até 2020". O presidente da empresa conta que, para tanto, a companhia fez só neste ano a licitação das linhas para transporte aéreo noturno de carga e outra licitação para a escolha do novo parceiro do Banco Postal - vencida pelo Banco do Brasil, em substituição ao Bradesco, com um lance de R$ 2,3 bilhões. Outro plano estudado pela empresa é oferecer serviços de telefonia celular a seus clientes. Tudo isto usando a extraordinária capilaridade da ECT no território nacional: há perto de 6 mil agências dos Correios espalhadas por todo o Brasil.

    Sedex

    Mas a menina-dos-olhos da companhia é mesmo seu serviço de entrega expressa, o Sedex. É um setor promissor: o envio de encomendas rápidas movimenta hoje no Brasil R$ 3,6 bilhões e cresce 15% ao ano. Com o Sedex os Correios conseguem concorrer diretamente com seus maiores competidores - gigantes globais como FedEx, UPS, DHL, TNT e outras - em uma atividade que, ao contrário do envio de cartas, tem futuro e é altamente rentável. "Nossa atuação na entrega de encomendas irá se intensificar com as recentes mudanças legais promovidas pelo governo em relação à ECT, as quais dotaram a empresa de ferramentas para concorrer em pé de igualdade com as grandes multinacionais do setor", comemora Pinheiro. Ele se refere à promulgação do novo Estatuto Social da empresa e à sanção da lei 12.490, a qual permitiu aos Correios atuarem no exterior e em serviços postais eletrônicos, financeiros e de logística integrada, constituir subsidiárias, adquirir controle ou participação em empresas já estabelecidas e firmar parcerias comerciais.

    A ECT emprega cerca de 120 mil pessoas e é uma das 30 maiores empresas do Brasil. "Os Correios vêm entendendo e aperfeiçoando sua missão constitucional de atuarmos como '"transportadores de comunicação"', realizando as mudanças e investimentos necessários para acompanhar os avanços por que passa o mundo de hoje", finaliza Wagner Pinheiro, confiante no futuro da companhia.

    Fim.

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  7. 22/11/11 - 00:00 - LOGÍSTICA

    Monopólio da ECT é contestado por companhias

    "O valor médio cobrado pelos Correios para levar uma conta a seu consumidor está em torno de R$ 1, ao passo que as concessionárias que realizam tal transporte com equipe própria conseguem fazê-lo a um custo de R$ 0,60 por correspondência, segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Com esta informação, algumas empresas de energia, água e gás têm insistido em não usar os serviços da estatal para o envio de suas contas aos clientes, alegando que estas não são cartas. -

    Apesar disso, a última decisão tomada pelo STF, em 2009, deveria encerrar esse debate, que já se arrasta há alguns anos. Na ocasião, o Tribunal afirmou, sem possibilidade de recurso, que o transporte de correspondências era monopólio dos Correios. A questão de fundo é que também estariam a salvo do monopólio as leituras no site, ou seja, quando a entrega da conta se dá simultaneamente à sua leitura, sem que haja transporte. Por fim, o envio de tais documentos com pessoal próprio das concessionárias também não violaria o monopólio da ECT pois neste caso não ocorre prestação de serviços concorrenciais, visando a lucro, com os oferecidos pela estatal. Os Correios limitaram-se a responder que consideram esta polêmica totalmente resolvida.

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  8. ECT –parte I

    R$ 250 milhões – o estimado prejuízo devido à paralisação de 28 dias dos funcionários dos Correios – não é pouco dinheiro. Longe disso. Mas, para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), essa perda é uma preocupação menor. Em parte, porque as greves viraram rotina. Os carteiros costumam fechar as bolsas 14 dias por ano, em média, desde 2006 – a empresa não tem como forçá-los a trabalhar porque a lei de greve não considera os serviços postais como atividades essenciais. E é este o grande problema. Não que a lei de greve esteja errada, e sim que ela esteja certa. Os correios ficam a cada dia menos essenciais. Os 184 milhões de correspondências que ficaram retidos até meados de outubro (uma montanha de cartas e documentos, extratos e contas bancárias, mercadorias e encomendas) representam um incômodo para a população, claro, mas não causam grandes perturbações sociais. A internet e as empresas privadas de entregas expressas têm ocupado o terreno que um dia foi praticamente monopolizado pela estatal. A assustadora ameaça para a ECT não é uma nova greve de funcionários. É uma greve de clientes.
    A maior fonte de receita dos Correios é o monopólio na correspondência simples, responsável por quase a metade do faturamento de R$ 12 bilhões. Essa forte dependência em relação a uma atividade condenada pela tecnologia pode tornar a empresa tão descartável quanto um envelope. Os brasileiros ainda mandam cartas, sim. Mas bem menos. Em 2010, a média per capita foi de 12 cartas por ano, um número 25% inferior à média de 2006. O cálculo não inclui extratos bancários, boletos de cobrança e contas de água, luz, telefone (são elas que ainda seguram o lento crescimento do tráfego de remessas). No entanto, a tendência é que os pagamentos eletrônicos e consultas pela internet também afetem essas atividades, reduzindo ainda mais a quantidade de correspondências. É este o principal desafio da empresa que mais emprega gente no Brasil.
    Não é um desafio solitário. No mundo inteiro, o serviço de entrega de cartas está em decadência. Foi por isso que, no final de setembro, o governo modificou, pela primeira vez em 40 anos, o estatuto social da ECT. “Não dava para ficar restrito a um mundinho cada dia menor do serviço postal tradicional”, diz Wagner Pinheiro, presidente da ECT, convocado pela presidente Dilma Rousseff para comandar o processo de modernização da empresa. A nova lei dará maior flexibilidade na condução dos Correios, permitindo criar subsidiárias, abrir escritórios fora do Brasil e até comprar empresas no exterior. Não causará surpresa se os Correios brasileiros participarem no ano que vem do leilão de privatização da CTT, responsável pela distribuição de cartas em Portugal.
    ...mas os caixotes de compras estão proliferando. O problema para a ECT é que nessa entrega ela não tem monopólio...
    O novo presidente quer levar os Correios a um faturamento de R$ 20 bilhões em 2015. Não vai chegar a esse destino por carta. Uma das primeiras medidas é ampliar a fatia do Sedex, seu produto no ramo de entrega de encomendas expressas, um segmento que cresce a 15% ao ano e movimenta R$ 3,6 bilhões, graças às compras pela internet (a mesma que corrói o envio de cartas). Parece um caminho promissor. Na Alemanha e na Holanda, a estratégia de sobrevivência dos correios locais passou pela exploração desse setor. As empresas compraram as marcas DHL e TNT, respectivamente, abrindo espaço no mercado internacional. Durante a

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  9. ECT – parte II

    recente greve no Brasil, ambas aumentaram seus negócios em mais de 40%. Os correios americanos, por sua vez, não abocanharam esse mercado, o que explica boa parte de sua derrocada – nos Estados Unidos, a entrega expressa é território da FedEx e da UPS, que faturaram, juntas, US$ 85 bilhões. “Vamos aumentar nossa fatia de 30% para 50%, reforçando a prestação de serviços para empresas de comércio eletrônico”, diz Pinheiro. Hoje, a entrega derivada do e-commerce no faturamento dos Correios é considerada irrisória: inferior a R$ 300 milhões.
    Para agilizar a distribuição de mercadorias, a ECT estuda comprar médias companhias regionais de transportes. O objetivo é ampliar a presença nacional, atendida hoje por 14 linhas aéreas e 880 rotas rodoviárias. Não está descartada a possibilidade de os Correios tornarem-se investidores e operadores do consórcio vencedor do trem-bala – a justificativa é que uma expressiva parcela da carga da ECT passa pelo eixo Rio–São Paulo. “Investiríamos de R$ 300 milhões a R$ 500 milhões num prazo de cinco anos”, diz Pinheiro. Opositores do governo sustentam que a ordem para a estatal participar do projeto veio do Palácio do Planalto, empenhado em conseguir fundos para colocar o trem nos trilhos. Pinheiro refuta: “Seremos grandes clientes do trem-bala”.
    Outra aposta é o desenvolvimento do correio híbrido, sistema que coloca o “e-mail no envelope”. Funciona assim: o camarada envia, por computador, uma carta à central dos Correios. A missiva eletrônica é repassada a uma agência na cidade de destino, impressa, colocada num envelope e entregue ao destinatário. O sigilo é garantido. A Justiça de Santa Catarina já aderiu ao sistema. Concessionárias de serviços públicos também estão na mira da ECT.
    A estratégia na nova fase de expansão é criar uma série de serviços que “maximizem a capilaridade dos Correios”, segundo Pinheiro. Parcerias serão fundamentais. É o caso da aliança com o Banco do Brasil, responsável pelo Banco Postal, a rede de correspondentes bancários atrelados às agências dos Correios. Em maio, o BB bateu a proposta do Bradesco em leilão, oferecendo R$ 2,3 bilhões para ter exclusividade sobre a rede de 6 mil agências, o que colocará o banco estatal em todos os municípios brasileiros a partir de janeiro de 2012. São 11 milhões de contas, a maioria delas de uma população com renda de até três salários mínimos. Esse contingente que faz depósitos e saques em espécie e pagamento de boletos – as operações mais simples da atividade bancária – é cliente potencial de novas apostas dos Correios. É para eles que a empresa planeja oferecer serviços de telefonia celular. Um dos planos é tornar-se um operador virtual. A ECT adquire “minutos” no atacado das atuais operadoras e os revende no varejo com sua marca. É a forma encontrada para entrar em um mercado que vem destruindo boa parte de sua atividade tradicional. “A ideia é fazer aqui uma gestão de Petrobras, baseada em inovação, parcerias e resultado”, diz Pinheiro.

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  10. ECT –parte III

    A referência não vem do nada. Wagner Pinheiro, um economista de 49 anos, casado, pai de dois filhos, torcedor fervoroso do Guarani, é homem de confiança da alta cúpula do PT – e durante o governo Lula presidiu a Petros, o poderoso fundo de pensão da Petrobras. Ele entrou para a história do partido quando ainda militava no sindicato dos bancários em São Paulo. Acabou virando um dos pupilos do ex-ministro Luiz Gushiken. Pinheiro chega à presidência da ECT não apenas com a missão de modernizar os Correios, mas prometendo limpar a imagem de uma empresa envolvida em escândalos. O mensalão, esquema do governo petista para a compra de votos no Congresso, começou ali, com um funcionário do quinto escalão flagrado pelas câmeras de segurança recebendo uma propina de R$ 3 mil. O episódio ocorreu em maio de 2005. Seus efeitos acabaram levando a uma reformulação e, no início de 2009, à formação de um grupo de trabalho interministerial para cuidar do futuro da empresa (o resultado serviu de base para a aprovação da nova lei).
    Pinheiro terá bastante trabalho na faxina corporativa. Seu primeiro desafio será enfrentar o ceticismo do mercado. Afinal, trata-se de um petista propondo uma varrição em uma empresa loteada politicamente pelos partidos da base aliada do governo. “O ministro Paulo Bernardo [das Comunicações] deu um recado bem claro a nossa equipe. Disse para fazermos tudo direito porque ali estava o futuro de uma grande empresa”, afirma Pinheiro. “É exatamente o que estamos fazendo.” A maioria dos dirigentes dos Correios – alçados à condição de vice-presidentes da empresa, e não mais diretores – tem ligação com o PT, mas seu perfil é técnico. O time é formado por um ex-funcionário do Banco Central na área financeira, um brigadeiro da Aeronáutica na área operacional e dois funcionários do Banco do Brasil cuidando de tecnologia da informação, além de um técnico da Advocacia Geral da União para comandar a área jurídica, que, por incrível que pareça, não existia na empresa. Além da equipe de diretores, a empresa formou seus primeiros comitês: de Investimento, de TI e de Negócios. Haverá ainda um comitê de auditoria ligado ao conselho de administração (que passa a ser comandado pelo ministro das Comunicações, não mais pelo presidente executivo) para dar maior controle e transparência às atividades da empresa. Pinheiro evita polêmica sobre o passado: “As pessoas erram. Estamos aprimorando a gestão para que estes erros não ocorram”.
    Em geral, as empresas trabalham para construir uma reputação. Os Correios são diferentes. Eles têm de trabalhar para não destruir a sua. Criada em 1969 no governo militar, a ECT respondia pelos serviços de telégrafos e executava ligações telefônicas, antes da criação da Embratel. Ao longo de décadas, sua reputação tornou-se invejável. Em algumas pesquisas, os Correios só perdem em credibilidade para instituições como a família e o Corpo de Bombeiros. É uma das 30 maiores empresas brasileiras, emprega 120 mil trabalhadores e, com seus 12 mil pontos de atendimento, está em todos os cantos do país. Ninguém chega tão longe quanto os Correios. Mas o que lhe falta não é alcance. É a perspectiva de longevidade.

    Comento: Vamos ver qual será a nova cara do edital, reescrito por antigos técnicos da ECT.

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  11. Em relação à entrevista do presidente da ECT : uma coisa é sonhar que está pilotando um avião a jato; outra bem diferente é estar montado numa carroça sem ter as rédeas sob controle. O que é que a alta direção da ECT está de fato fazendo acontecer para que a carroça se transforme no jato ?

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  12. Recomento - Todo esse blá-blá-blá resultará em bem poucos resultados práticos e pode ser resumido na última frase do colega: "ANTIGOS técnicos da ECT".

    ... O bom mesmo seria a Abril adquirir a rede franqueada! Deixaria todos felizes: Os Correios que se livrariam de nós; nós que nos livraríamos dos Correios e a Abril que se livraria de concorrentes fortes e teria um lucro enorme.

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  13. Profissionais liberais questionam aumento para empregados da ECT

    MINISTRA CRISTINA PEDUZZI
    A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) e representantes da direção da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) reuniram-se ontem (21) no Tribunal Superior do Trabalho em audiência de conciliação solicitada pela CNPL, presidida pela ministra Cristina Peduzzi, vice-presidente do Tribunal. Na ocasião, a CNPL informou ter sido procurada pela Associação dos Profissionais de Nível Superior, Técnico e Médio da ECT, que alegavam que, na condição de profissionais de categorias diferenciadas (técnicos de nível médio e profissionais liberais como administradores, advogados e contadores), não seriam defendidos pela Federação Nacional dos Trabalhadores em empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT). Eles pretendem que o TST interprete a cláusula 52 do dissídio coletivo da ECT julgado em outubro pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC): “à luz da Constituição Federal e da CLT em razão do princípio da isonomia e demais normas salariais, tendo como base a diferença salarial gerada sobre o percentual de 6,87% e de R$ 80 e seus reflexos em cada salário”. A ECT, na audiência, questionou a legitimidade da CNPL para o ajuizamento de dissídio e afirmou que sempre negociou com a FENTECT. A ministra, constatando a inviabilidade de um acordo no caso, designou a distribuição do processo, por dependência, ao ministro Maurício Godinho Delgado, relator do dissídio entre a ECT e FENTECT, julgado em outubro.

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  14. A ECT DEVERIA PAGAR MAIS AOS SEUS FUNCIONÁRIOS.

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  15. Mesmo com o fim da greve dos Correios, a entrega das correspondências parece longe de ser normalizada. Os moradores reclamam que diminuiu a frequência que os carteiros passam. Em algumas regiões, a entrega só foi feita duas vezes depois do fim da paralisação.

    "Os Correios informaram que foram tomadas providências para normalizar a entrega. Vai fazer mutirões e novos funcionários, já contratados, devem começar a trabalhar em breve".

    Comento: Isso é Curitiba/PR, além disso problemas em outras pças hoje 22-11, como RJ;MG;SPI;RN;MA;RO;BA
    Falam em uniformização de procedimentos AGF's x AC's, tá de brincadeira quem diz isso!!!!!As franquias não mentem aos clientes.

    fonte:Edição 18/11-Bom dia Brasil

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  16. Bem que o Grupo Abril poderia fazer uma proposta aos Franqueados dos Correios, aí a ECT iria "tremer as pernas"!!!

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  17. Óleo de peroba deixaria bem lustrosos alguns funcionários dos Correios!!!

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  18. ENQUANTO ISSO!!!!!!

    Locais de grande movimentação de pessoas e de quantias consideráveis de dinheiro, as agências dos Correios e as casas lotéricas de Alagoas se transformaram em alvo preferido dos bandidos. Os números confirmam: do início de março passado até o final da tarde da última sexta-feira, 18 casas lotéricas foram assaltadas em Alagoas. A situação dos Correios é ainda mais dramática. Somente este ano 34 agências foram atacadas e roubadas pelos bandidos, na capital e no interior. O número equivale ao dobro do total de ocorrências registradas no ano passado (17 assaltos) e coloca Alagoas no topo do ranking de estados com o maior número de assaltos a agências dos Correios.

    Alagoas conseguiu esse título quando já registrava 25 assaltos, ainda em setembro, número suficiente para bater São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal. Os dados foram revelados durante seminário sobre segurança, pelo gerente corporativo do Departamento de Segurança dos Correios, Márcio Varallo Ribeiro.

    De setembro pra cá foram mais 9 assaltos. A última “vítima” foi a agência dos Correios de Coqueiro Seco, invadida por cinco homens armados, na tarde da última quinta-feira. Um cliente chegou a ser agredido. Foi o quarto assalto à agencia somente este ano.

    Para o Diretor Adjunto dos Correios, José Roberto Cardozo Mota, a situação é preocupante: "Além do prejuízo financeiro, os assaltos causam traumas psicológicos, consequente afastamentos dos nossos empregados e temor nos clientes que também são vítimas", disse ele. Segundo Mota, os Correios, por ser uma empresa pública da União, tem uma política de segurança aplicada a todas as agências do país, que leva em conta critérios para a alocação dos itens de segurança previstos.

    "Todas as agências dos Correios em Alagoas contam com alarme, sistema de imagem e cofre com fechadura eletrônica. Também contam com vigilância armada as agências classificadas como de maior risco", disse ele.

    O Secretário Geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Alagoas, Altannes Holanda, disse que muitos funcionários estão com problemas de saúde por causa da violência a que foram submetidos durante os assaltos. "Muitos funcionários foram afastados. Outros estão com síndrome de pânico", disse Altannes. Segundo ele, o problema já foi levado ao Ministério Público Estadual (MPE) e já foi discutido com a direção da empresa. "Mas até agora nenhuma providência foi tomada".

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  19. Se o Grupo Abril fizesse uma proposta aos franqueados, seríamos nós quem tremeríamos as pernas de alegria! He-he.

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  20. ....se a Abril comprasse o passe dos Franqueados levariamos envelopes 1 e 2 tudo vazio para esse NOVO(velho) Edital, assim não gastariamos novamente com Engenheiros, Contadores, etc...

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  21. SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO...

    Se a ABRIL comprasse nosso passe, eu faria o mesmo que os Correios nos fazem e colocaria, com enorme prazer, a foto de uma banana dentro dos envelopes 1 e 2. E TCHAU BELOS!!!

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  22. "Politica de Segurança Aplicada" a todas as agencias do país??? meu colega DR-Adjunto de Alagoas, Sei não!!!!PSA bonito!!!!

    23/11/2011
    Empregado de banco postal é indenizado por trabalhar sem segurança adequada

    A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que condenou a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a indenizar um empregado de banco postal vítima de assalto à mão armada. A ECT, condenada nas instâncias anteriores, buscou reformar a decisão sob a alegação de não haver provas de sua contribuição direta ou indireta para a ocorrência do assalto. A Turma, porém, considerou que a empresa não assegurou aos empregados de seus serviços bancários – conhecidos como Banco Postal – o necessário sistema de segurança.

    Na inicial, o empregado afirmou que, como gerente de agência, convivia sempre com o desespero da falta de segurança no local de trabalho e aterrorizado pelo medo de assaltos, frequentes em virtude da grande movimentação diária de dinheiro nas agências da empresa. Narrou que foi vítima de violento assalto à mão armada no dia 03/7/2006 e que, em virtude do ocorrido, passou a apresentar quadro de estresse pós-traumático, transtorno de pânico, ansiedade, insônia e depressão, que repercutiram em sua vida familiar e emocional. Ante a comprovação desses fatos, a empresa foi condenada pelo juízo de primeiro grau ao pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 10 mil.

    Ao recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), a empresa alegou que “a segurança dos cidadãos é atribuição do Estado, e não de particulares”, e que não havia “qualquer obrigação da ECT em ressarcir os danos causados quando os empregados ou clientes são assaltados em suas agências.” Afirmou que o assalto deveria ser visto como um caso fortuito, o que exclui o nexo de casualidade entre o evento e o dano, não havendo, pois, nenhuma obrigação contratual em ressarcir os danos causados aos empregados ou clientes dele provenientes.

    A despeito dos argumentos de defesa apresentados pela empresa, a sentença inicial foi reformada parcialmente para majorar o valor da indenização para R$ 15 mil, quantia considerada mais justa e razoável, levando a ECT a recorrer ao TST.

    Para o relator do recurso de revista, juiz convocado Sebastião Geraldo de Oliveira, são evidentes os danos sofridos pelo trabalhador, pois, em decorrência do assalto à mão armada, ele ficou parcial e temporariamente incapaz de exercer suas funções. O relator ressaltou também a existência dos requisitos caracterizadores da responsabilidade indenizatória: dano, nexo causal e culpa do empregador. Seguindo, pois, esses fundamentos, a Oitava Turma, unanimemente, rejeitou o recurso de revista da ECT.

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  23. No movimento de abertura da economia interna de Cuba, o governo anunciou a flexibilização das autorizações de migração para a capital, Havana. Atualmente, as transferências de domicílios no país são submetidas à autorização do governo e envolvem uma série de medidas burocráticas. A ideia é tornar essas mudanças mais rápidas e simples. O objetivo é incrementar a economia

    Mulheres, filhos, pais e avós de cubanos residentes em Havana deixarão de ser obrigados a pedir autorização para entrar na capital, de acordo com decreto divulgado na Gazeta Oficial, publicação do governo cubano. O decreto não altera, no entanto, as restrições às viagens ao exterior.

    Porém, a decisão assinada pelo presidente cubano, Raúl Castro, modifica apenas parcialmente a regra que determina o pagamento de multa e o reenvio para as suas terras de todas as pessoas encontradas em Havana que não possam provar sua residência legal ou apresentar uma justificativa oficial para a sua estada na capital.

    As normas em vigências foram adotadas há cerca de 20 anos para tentar conter a migração das zonas rurais para a capital, depois do fim da União Soviética - maior parceiro comercial de Cuba. Nos últimos anos, o governo adota uma série de medidas de abertura também para impedir o agravamento da crise da economia interna, uma vez que o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos afeta todos os setores cubanos.

    Também foi anunciado o fim do monopólio do Estado cubano sobre os correios. A ideia é substituir o controle até 2012 por um grupo de empresas públicas. Os correios cubanos contam com 13.600 trabalhadores e 1.015 postos. O novo grupo será composto por 18 empresas provinciais.

    As medidas ocorrem na mesma semana em que o governo anunciou a autorização, a partir de 1º de dezembro, para que os agricultores possam vender diretamente seus produtos às empresas ligadas ao turismo, como hotéis e pousadas.

    Esperamos que os Correios daqui as medidas não sejam muito diferentes de Cuba, o caminho esta aberto.

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  24. Empregado de banco postal é indenizado por trabalhar sem segurança adequada

    23 de novembro de 2011

    A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que condenou a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a indenizar um empregado de banco postal vítima de assalto à mão armada. A ECT, condenada nas instâncias anteriores, buscou reformar a decisão sob a alegação de não haver provas de sua contribuição direta ou indireta para a ocorrência do assalto. A Turma, porém, considerou que a empresa não assegurou aos empregados de seus serviços bancários – conhecidos como Banco Postal – o necessário sistema de segurança.

    Na inicial, o empregado afirmou que, como gerente de agência, convivia sempre com o desespero da falta de segurança no local de trabalho e aterrorizado pelo medo de assaltos, frequentes em virtude da grande movimentação diária de dinheiro nas agências da empresa. Narrou que foi vítima de violento assalto à mão armada no dia 03/7/2006 e que, em virtude do ocorrido, passou a apresentar quadro de estresse pós-traumático, transtorno de pânico, ansiedade, insônia e depressão, que repercutiram em sua vida familiar e emocional. Ante a comprovação desses fatos, a empresa foi condenada pelo juízo de primeiro grau ao pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 10 mil.

    Ao recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), a empresa alegou que “a segurança dos cidadãos é atribuição do Estado, e não de particulares”, e que não havia “qualquer obrigação da ECT em ressarcir os danos causados quando os empregados ou clientes são assaltados em suas agências.” Afirmou que o assalto deveria ser visto como um caso fortuito, o que exclui o nexo de casualidade entre o evento e o dano, não havendo, pois, nenhuma obrigação contratual em ressarcir os danos causados aos empregados ou clientes dele provenientes.

    A despeito dos argumentos de defesa apresentados pela empresa, a sentença inicial foi reformada parcialmente para majorar o valor da indenização para R$ 15 mil, quantia considerada mais justa e razoável, levando a ECT a recorrer ao TST.

    Para o relator do recurso de revista, juiz convocado Sebastião Geraldo de Oliveira, são evidentes os danos sofridos pelo trabalhador, pois, em decorrência do assalto à mão armada, ele ficou parcial e temporariamente incapaz de exercer suas funções. O relator ressaltou também a existência dos requisitos caracterizadores da responsabilidade indenizatória: dano, nexo causal e culpa do empregador. Seguindo, pois, esses fundamentos, a Oitava Turma, unanimemente, rejeitou o recurso de revista da ECT.

    COMENTO: No caso das AGFs, quem vai arcar com despesas desse porte? Lembrando que apenas um funcionário recebeu indenização de R$ 15.000,00, pergunto - Foram gastos indenizatórios, como esses, contemplados nos famosos estudos de viabilidade econômica da ECT?

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  25. Greve piorou o quadro de decadência da ECT

    Estatal que já foi referência de qualidade, os Correios andam de mal a pior, e 2001 – ano em que uma greve predatória a fragilizou ainda mais – já é considerado o pior desempenho operacional de sua história. Mas a diretoria da ECT nega a decadência já constatada pela própria clientela, alegando que a empresa está em 29º no ranking das melhores do mundo. E pensar que já esteve entre as cinco primeiras...
    (claudiohumberto.com.br)

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  26. A grande decadência da ECT não esta em sua estrutura para atender grandes demandas operacionais, afinal os comandos da ECT estão administrando a empresa pelo menos os últimos 9 anos. A maior decadência para aqueles que ainda tem um pouco de "Sangue Ecetista" enxergam que a grande decadencia esta na "Moral" A vida é assim!!! qdo uma familia perde a moral perde se tudo!

    Daqui a pouco vão nos procurar afim de distribuir "Carta" aos clientes fazendo propaganda daquilo que é básico na administração de um bem público.

    Ainda não dá para fazer CORREIOS sem motos,furgões,caminhões,aviões,equipamentos de movimentações de carga,segurança no tramento, sigílo,caixetas,malas,containeres,sambag's e principalmante funcionários comprometidos com os resultados finais (receitas) portanto o problema é mais embaixo!!!! Soltar rojões pelos itens acima???

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  27. KI BELEUZA!!! (28)

    Mais alguns simpáticos comentários extraídos das últimas postagens, respectivamente do n° 4.261 ao 4.267, do ABAIXO-ASSINADO CONTRA OS MAUS SERVIÇOS PRESTADOS PELOS CORREIOS ULTIMAMENTE ( Para acessá-lo, copie e cole em seu navegador o link abaixo:
    http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?page=&sr=2661&pi=P2011N9574 )


    4261...

    4262...

    4263... COMPRO REGULARMENTE PEÇAS DE VEÍCULOS EM SITES NOS EUA E O SERVIÇO DOS CORREIOS, ALÉM DE CARO, É UMA VERGONHA. MINHA ULTIMA COMPRA (EC682794371US) CHEGOU AO BRASIL EM 28/11 E ATÉ AGORA NADA...

    4264...

    4265... mesmo para trabalhar ta um lixo esta empresa, quebrem o monopolio e aumentem os juros pra todos pagarem mais pela incopetencia de diversos politicos

    4266...

    4267... Estou com uma encomenda retida na UNIDADE DE TRATAMENTO INTERNACIONAL a 20 dias. 3 reclamacoes no SAC dos Correios e nada podem fazer. Service pessimo.


    É POR ISSO QUE TENHO TANTO ORGULHO DE TER A ECT COMO MINHA EXIGENTE FRANQUEADORA!!!

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  28. Agora virou moda,daqui a pouco irão fazer greve porque o sól esta muito quente no RJ ou que a água do mar esta com alto teor de sal.

    "Cerca de 100 funcionários do Centro de Distribuição dos Correios em Irajá - Estrada da Água Grande, 379 - paralisaram as atividades por tempo indeterminado. Eles fazem uma manifestação em frente à sede da empresa. O motivo, de acordo com o Sindicato dos Correios, são os frequentes assaltos sofridos pelos trabalhadores que fazem o transporte das encomendas da ECT.

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  29. Será que é mais um processo solicitando a quebra do monopólio postal??, desta vez iniciando no senado!!!

    Lembrando que 63% da receita advém de serviços abrangidos por este monopólio.


    http://www.senado.gov.br/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=103010

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  30. Alguém sabe se há alguma transportadora oferecendo franquia?

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  31. A DHL Supply Chain trabalhou com a Nike e seus parceiros para implementar um programa de logística integrada que atende dinamicamente a demanda da Nike através de um sofisticado sistema de gerenciamento de pedidos, integração e planejamento de rotas e embarques e excelência em serviços de entrega. A solução também inclui investimentos em tecnologia, definição de processos e capacitação da equipe de profissionais.
    Além disso, outros processos também foram colocados em prática, são eles:


    • Monitoramento de produtos por rádio freqüência.


    • Etiquetagem e instalação de alarmes nos produtos para que os mesmos sejam entregues ao cliente final prontos para a venda, com preço ou códigos de barra para controle de estoques das lojas.


    • Produtos etiquetados ainda nos centros de distribuição (CDs) com especificações quanto à rota a ser seguida dentro da própria transportadora, diminuindo o número de extravios e agilizando a passagem pela rede de distribuição.


    • Envio das informações em tempo real de entregas aceitas ou recusadas nas metrópoles.


    • Novo desenho do processo de logística reversa envolvendo o cliente final.


    RESULTADOS

    A solução de logística integrada que a DHL Supply Chain implementou tem contribuído para o crescimento dos negócios da Nike e teve como resultado:

    • Redução de custos em toda a cadeia de suprimentos

    • Aumento significativo dos níveis de serviço.

    • Expectativas de desempenho excedidas em 42 categorias incluindo inbound, outbound, picking, entre outras, nos primeiros 45 dias de operação.

    • Atendimento de 100% das iniciativas de Marketing para a Copa do Mundo de 2010

    • Implementação do novo sistema de gestão sem ruptura operacional.

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  32. Correios vão lançar edital de franquias em dezembro (I)
    Texto publicado em 30 de Novembro de 2011 - 08h07
    Fonte: Valor Econômico

    Por André Borges e Daniel Rittner | De Brasília

    Os Correios querem por fim a um impasse que já dura quase dez anos: vão lançar, na primeira quinzena de dezembro, o edital de licitação para contratar em torno de mil agências franqueadas. A informação foi antecipada ao Valor pelo presidente da estatal, Wagner Pinheiro, que revela a intenção de ter o processo licitatório concluído em março do ano que vem. "Todas as agências deverão estar regularizadas até um ano depois, em março de 2013", detalhou.

    As franquias postais vivem em estado de insegurança jurídica desde 2002. Elas representam só 12% da rede total de agências, mas são responsáveis por cerca de 40% do faturamento dos Correios. O TribCorreriounal de Contas da União (TCU) já chegou a questionar a constitucionalidade de manter seus contratos vigentes sem nunca terem passado por licitação, mas a abertura de concorrência tem esbarrado sempre na lentidão da estatal ou na chiadeira dos próprios empresários.

    Agora, Pinheiro aposta em uma solução que considera mutuamente satisfatória e diz ter obtido sinal verde do TCU para o edital. "Procuramos ouvir todas as angústias e reivindicações do setor. No nosso entendimento, chegamos a bom termo", afirmou o presidente.


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    Os novos contratos terão validade de dez anos, podendo ser renovados por mais dez. No processo de licitação, o critério para definir a vitória em cada uma das franquias será o de melhor proposta técnica, com preço fixado em edital.

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  33. (II)
    Uma das principais novidades do novo edital é a inclusão do marketing direto (basicamente mala-direta) entre os serviços que as franquias estarão habilitadas a oferecer. Na licitação anterior, suspensa sem que mais de dois terços das agências tivessem completado o processo, esse serviço era uma exclusividade da rede própria dos Correios. A reclamação das franqueadas era porque, em muitos casos, o marketing direto correspondia a mais da metade de suas receitas.

    Pinheiro não adianta valores, mas deixa claro que a taxa de remuneração das franqueadas também vai melhorar. Pelos contratos vigentes, os Correios pagam a elas uma participação de 40% a 10% de suas receitas. Quem presta a menor quantidade de serviços tem uma fatia maior, enquanto quem vende mais fica com participação inferior. O edital suspenso reduzia esses índices para 29,5% a 5%, o que gerava fortes críticas dos empresários.

    "As tabelas de remuneração dos serviços estavam muito apertadas", reconheceu o presidente. Ele disse, porém, que serão mantidas restrições para a captação de clientes no atacado. Isso significa que companhias como bancos, distribuidoras de energia e teles que enviam suas faturas, por exemplo, deverão ficar como clientes exclusivos das agências próprias dos Correios.

    Em versões anteriores de licitações que não foram adiante, houve questionamentos sobre um eventual favorecimento da estatal aos atuais donos de franquias, com a inclusão de exigências nos editais que só eles poderiam atender. A vice-presidente de rede e de relacionamento com clientes dos Correios, Glória Guimarães, garantiu que haverá isonomia na disputa. "Todos entram em igualdade de condições", assegurou ela.

    No ano passado, os Correios tentaram licitar a rede de franquias postais, mas o processo acabou suspenso devido à enxurrada de liminares judiciais contrárias ao processo. Apenas 455 das 1.418 agências foram efetivamente licitadas. Dessas, 56 já foram instaladas. As demais estão em fase de implantação. Como elas assinaram compromissos baseados em outras regras, inclusive de remuneração dos serviços, haverá aditamentos aos contratos em vigência. "Os próprios Correios tomarão a iniciativa de fazer as alterações", disse a vice-presidente.

    As agências franqueadas, que hoje predominam na rede dos Correios em grandes centros urbanos, foram instituídas no início dos anos 90. Entre 1992 e 1994, foram expedidas 1.748 autorizações. A Lei 9.648, de 1998, incluiu os serviços postais no rol de atividades públicas sujeitas ao regime de concessão ou de permissão, estabelecendo prazo até o fim de 2002 para os contratos.

    Sem as providências para fazer um leilão das franquias até essa data, o governo prorrogou a validade dos contratos até novembro de 2007. O TCU entrou nas discussões e argumentou que a prorrogação havia sido inconstitucional. Mas a estatal fracassou novamente na tentativa de licitar as franquias e renovou os contratos até novembro de 2010. Em cima da hora, uma medida provisória estendeu o prazo até 2012, mas a cobrança do TCU para a licitação aumentou ainda mais.

    A publicação dos editais é aguardada com apreensão pela Abrapost, instituição que representa a rede de franqueados. No fim do ano passado, a associação chegou a sugerir que o país sofreria um "apagão postal", caso a estatal não entrasse em acordo com as franquias. Dessa vez, o clima é mais ameno. "Não conhecemos os detalhes do que será proposto, mas temos confiança que serão apresentadas regras mais equilibradas", disse Marco Aurélio de Carvalho, advogado da associação.

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  34. Colega (o)
    A Jadlog me parece oferecia franquia, não somente em atendimento/captação como tambem tratamento.

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  35. Dois servidores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) foram presos ontem pela Polícia Federal acusados de desviar cartões de crédito para um grupo de estelionatários que agia na Capital. Segundo a PF, os funcionários ficavam com os envelopes que os bancos remetiam aos clientes e, depois, repassavam para a quadrilha. Os cartões eram desbloqueados e usados na compra de produtos no comércio de FORTALEZA

    A operação Olho de Boi -o nome é uma referência à primeira série de selos postais emitidos no Brasil - cumpriu sete mandados de prisão preventiva, 23 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva (quando o acusado é obrigado a prestar esclarecimentos, sendo liberado em seguida). Os nomes dos envolvidos no caso não foram revelados pela PF.

    FONTE: O Povo online

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  36. Enquanto a direção da ECT fica chocando suas soluções (mirabolantes como no caso do novo produto de Marketing Direto a ser implantado em breve)e só vai agravando o estado de desmantelamento de sua estrutura e força de vendas, os players concorrentes focam as necessidades de seus clientes, analisam as tendências do mercado global e agregam inovações tecnológicas (comentário sobre DHL e Nike)e fidelizam sua carteira de clientes.

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