sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Greve dos Correios entra no 3º dia; prazo de contas permanece

A greve dos trabalhadores dos Correios entra nesta sexta-feira em seu terceiro dia. Além de atrasos na entrega, algumas agências fecharam e deixaram de prestar serviços ao público.

Balanço dos Correios divulgado na noite de ontem apontou que 28 milhões de objetos deixaram de ser entregues ou estão atrasados --o que representa 40% dos 70 milhões previstos nesses dois dias de paralisação.

Empresas que enviam as cobranças por correspondência postal não são obrigadas a descontar juros e multas por atraso no pagamento das faturas. Esse é o alerta que instituições que trabalham com a defesa do consumidor dão a respeito da greve nos Correios, que começou na quarta-feira.

Mesmo assim, a paralisação não isenta as empresas de responsabilidades com os consumidores.

As entidades de defesa do consumidor afirmam que é obrigação das empresas oferecerem outra forma de pagamento que seja viável ao consumidor (internet, fax, sede da empresa, depósito bancário entre outras), devendo, ainda, divulgar amplamente as alternativas disponíveis.

Os órgãos recomendam aos consumidores que sabem a data de vencimento de suas contas a entrarem em contato com a empresa, para solicitar outra opção para efetuar o pagamento, antes do vencimento, a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos e cancelamentos.


RESSARCIMENTO

As entidades afirmam, ainda, que os consumidores têm o direito de pleitear ressarcimento por eventuais prejuízos em serviços de entrega contratados nos Correios --como o Sedex--, caso haja atraso no recebimento. A reclamação deve ser feita em algum órgão de defesa do consumidor, inclusive podendo exigir, em Juizado Especial, indenização, para ressarcimento de prejuízo moral ou financeiro.

A recomendação para quem precisa enviar encomendas ou correspondência com urgência durante o período de paralisação dos Correios procure por serviços alternativos ou privados de entregas.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) observa ainda que o DDA (Débito Direto Autorizado, serviço bancário disponível desde 2009) elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados.

A proposta salarial apresentada pelo governo federal incluía reajuste de 6,87% para repor a inflação do período, ganho real de R$ 50 a partir de janeiro para todos os trabalhadores, independentemente do salário, e abono de R$ 800, mas foi retirada.

A categoria reivindica aumento salarial linear de R$ 400 a partir de janeiro, reposição da inflação calculada em 7,16% e mais 24,76% referentes a perdas acumuladas desde 1994.

Fonte: Folha.com

Um comentário:

  1. Em nota Correios anuncia plano de contingência e afirma que adesão de empregados à paralisação é de cerca de 30%

    A nota destaca ainda que apenas aproximadamente 30% dos trabalhadores dos Correios aderiram ao movimento
    surgiu.com

    Por meio de nota os Correios informaram que está sendo colocado em operação um plano de contingência. Segundo a nota, as negociações com a categoria que está em greve só serão retomadas quando a paralisação for suspensa. A nota destaca ainda que apenas aproximadamente 30% dos trabalhadores dos Correios aderiram ao movimento.

    Em nota os Correios comunicaram que um plano de contingência está sendo colocado em operação para amenizar os transtornos causados pela paralisação dos trabalhadores. Segundo as informações, as negociações com a categoria que está em greve só serão retomadas quando o movimento for suspenso. Ainda de acordo com a nota dos Correios, o índice de adesão ao movimento grevista é de aproximadamente 30%.

    No Tocantins, segundo a nota, a média de paralisação é inferior à nacional e nas cidades de Palmas, Araguaína e Gurupi os percentuais de empregados trabalhando até ontem eram de 73%, 71% e 74%, respectivamente.

    Confira a íntegra da nota:

    Correios - Atualização de informações

    Os Correios pedem desculpas à população brasileira pelos transtornos e informam que estão colocando em operação um plano de contingência, com contratação de recursos, realocação de empregados e realização de horas-extras, para minimizar os prejuízos à sociedade.

    A empresa conclama os trabalhadores a retornar às atividades, em benefício da população brasileira, e se coloca novamente à disposição para retomar a negociação assim que a paralisação for suspensa.

    Os Correios lembram que a proposta apresentada — retirada devido ao início da paralisação — representava um aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, ou seja, 60,14% do efetivo total da empresa.

    Vale destacar que um empregado de nível médio em início de carreira nos Correios recebe atualmente, além dos R$ 807,29 do salário base inicial, benefícios em torno de R$ 700 e, se for o caso, adicional que varia de R$ 100 a R$ 240 — o que totaliza um valor final em torno de R$ 1,6 mil.

    A paralisação parcial dos Correios manteve nesta quinta-feira (15) o índice de adesão de aproximadamente 30% do efetivo total de trabalhadores — na área operacional, a paralisação atinge cerca de 2/3 do efetivo.

    A distribuição de cartas e encomendas continua sendo feita — cerca de 60% do volume diário de objetos postais foi entregue. Ainda estão suspensos os serviços SEDEX 10, SEDEX Hoje e Disque-Coleta, por se tratar de serviços com horário marcado.

    Tocantins – No Tocantins a média de paralisação é inferior à nacional. Nas cidades de Palmas, Araguaína e Gurupi os percentuais de empregados trabalhando, nesta sexta-feira, são de 73%, 71% e 74%, respectivamente.


    Comento: Dá pra notar que, pelos números apresentados acima, o "plano de contingência" da ECT está funcionando que é uma M-A-R-A-V-I-L-H-A !!! KKK

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