Por Rodolfo Borges
Os Correios iniciaram uma operação de guerra para minimizar os efeitos que o impasse com suas 1.415 agências franqueadas devem provocar a partir do dia 10 de novembro.
A data foi definida pelo Supremo Tribunal Federal como limite para que as franqueadas regularizarem sua situação e pode significar uma mudança no mercado de postagens do País. Se até lá elas não assinarem um novo contrato, após licitação, terão que fechar.
O plano de contingência da ECT prevê R$ 425 milhões para a montagem de 400 lojas temporárias e o acréscimo de 5 mil funcionários para suprir a falta das franqueadas, que contam com 20 mil funcionários diretos.
Apenas 187 franqueados assinaram o novo contrato e a Associação Brasileira de Franquias Postais considera iminente o apagão postal. O imbróglio põe em risco também os R$ 4 bilhões arrecadados anualmente pelas franqueadas, que correspondem a um terço da receita dos Correios.
“Teremos problemas, mas não há risco de apagão e nosso interesse é continuar trabalhando com os franqueados”, diz o chefe do departamento de Relacionamento Institucional dos Correios, Mário Renato da Silva.
O problema é que vários clientes, em especial grandes empresas, já têm buscado alternativas aos Correios, enviando suas correspondências por empresas privadas.
Em documento encaminhado à diretoria comercial dos Correios em 9 de fevereiro deste ano, o chefe da Diretoria Regional da ECT no interior de São Paulo, Luiz Roberto Pagani, já alertava para os riscos de perder a clientela.Os franqueados apontam o mesmo problema.
O empresário Chamoun Joukeh, que administra uma agência em Diadema (SP) há 19 anos, diz que 60% de seus 150 clientes, alguns com mais de 10 anos de contrato, informaram que estão buscando alternativas em outras empresas.
“Limitar a atuação de um franqueado é deixar o segmento vulnerável. A concorrência agradece”, reclama Joukeh. “O que estou vendo é o desmonte da empresa pública”, diz Guilherme Simão, o secretário-geral do Sintelpost, que representa os trabalhadores das agências franqueadas.
Fonte: Istoé Dinheiro
O correios vao alugar imoveis....epa........... a direção esta interessada numa franquia ja montada cujo dono desanimou...... e arranjo!
ResponderExcluirLendo o globo hj vi como o projeto de banda larga digital do governo aumentou muito a acesso da areas carentes e a tendencia é aumentar mais. A ridicula carta social foi criada par atender a população carente, mas hj que mais usa é o comercio que as subscrita em nome dos funcionários das lojas e os grupos de envangelizaçao das igrejas, ou seja para quem elas foram direcionadas........... hj usa a internet. A ect precisa rever todo a sua estrutura; nem telegrafos pode ter mais em seu nome, caramba será que os seus dirigentes não tem nem uma atualizaçao das novas mídias de comunicaçao pela massa social e que carta e telegrama há muito deixaram de ser utilizados pela grande populaçao.?
ResponderExcluirUahuahuahuah!!! Vcs já viram as agências que eles estão inaugurarando... uma vergonha, prédio rebocado, balcão fora do padrão, sem acessibilidade alguma. Não tem nada que é exigido dos franquiados. MP, PF , TCU fiquem de olho, pois se este plano de contingência for igual aos cargos interinos... Estas agências vão ser eternas!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluir100 comentarios...nós das acfs estamos sem perspectiva... 1º pelo edital, 2º por este "plano emergencial"- se eles tinham essa grana pq ja não compraram avioes para não ter mais atraso......
ResponderExcluirdepois se acha q acf ganha muito...lucrando em media 20% do total BRUTO..imagina qto o correio nao lucra em cima da ACF??!??!?! 80%??????!!!!!( livre de aluguel,desp com funcionarios da acf.....etc...) cara depau estes politicos..