sábado, 29 de maio de 2010

Minas Gerais:Contra privatização dos Correios

Nesta sexta-feira, dia 21, ocorreu nas ruas de Belo Horizonte um grande ato em defesa dos Correios públicos, contra o excesso de trabalho, por uma PLR de no mínimo R$ 2 mil e contra a privatização da empresa. Cerca de 200 trabalhadores estiveram presentes no ato, que aconteceu em frente ao Correio central de Belo Horizonte.

O ato foi uma iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (Sintect-MG), da Corrente nacional Ecetistas em Luta, com o apoio da Frente nacional dos 17 sindicatos que fazem parte do bloco de oposição à maioria da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios). A convocação do ato faz parte da campanha contra a privatização dos Correios, através da transformação da ECT (Empresa brasileira de Correios e Telégrafos) em uma Sociedade Anônima.

Como parte da ofensiva da direção da empresa e do governo para entregar aos capitalistas internacionais a empresa, a categoria está sofrendo com o sucateamento da empresa. Em todos os setores em nível nacional os ecetistas estão enfrentando o excesso de trabalho, com horas extras intermináveis, falta de materiais e de funcionários.

Mesmo com a super-exploração nos setores, o assédio da chefia, o trabalho nos finais de semana, ou seja, mesmo com os trabalhadores terem dado seu suor durante o ano de 2009, a empresa se recusa a pagar a PLR aos trabalhadores.

O ato em Minas Gerais foi um primeiro passo para uma grande mobilização em nível nacional para exigir da empresa uma PLR de no mínimo R$ 2 mil, como aprovado na 35ª Plenária Nacional, para lutar contra o excesso de trabalho e principalmente contra a privatização da ECT. No dia 26, a categoria já deliberou uma paralisação nacional, para lutar contra o excesso de trabalho e contra a privatização. A paralisação deve ser a primeira etapa de uma greve geral de toda categoria para derrotar o projeto do governo.

O ato é uma prova de que a categoria dos Correios prepara grandes lutas para o próximo período. A burocracia sindical está caindo devido à pressão dos trabalhadores e à política da corrente Ecetistas em Luta que vem denunciando há anos as traições desses traidores. A formação do bloco de 17 sindicatos é uma conseqüência dessa política e da rejeição da categoria às inúmeras traições do bloco do PCdoB S.A. e da Articulação/PT. Os trabalhadores dos Correios vão mostrar o caminho da luta contra a privatização e contra a burocracia sindical que serve como freio das mobilizações nas diversas categorias.

O ato terminou com uma passeata pelo centro de Belo Horizonte, para denunciar para a população mineira os ataques que os Correios, que é a maior empresa estatal brasileira, estão sofrendo. Convocamos todos os trabalhadores e toda a população a se juntar aos ecetistas e lutar contra a tentativa do governo Lula de entregar nas mãos dos capitalistas internacionais esse patrimônio conquistado pelo povo brasileiro.

Fonte: Kaosenlared.net

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